A avaliação terapêutica e o tratamento ao domicílio (seja a própria casa, residência ou até o local de trabalho) permitem ao terapeuta ocupacional verificar as dificuldades sentidas no desempenho das atividades significativas. Entrar e sair da cama, subir e descer escadas, rotinas de higiene, escolha do vestuário ou preparar a alimentação são apenas alguns exemplos de atividades.
A observação directa pelo terapeuta ocupacional facilita o aconselhamento de terapias, adaptações ou equipamentos que lhe permitirão recuperar a independência e aumentar a qualidade de vida.
Após uma avaliação cuidada do perfil ocupacional e dos objetivos a atingir, a terapeuta delineia uma estratégia terapêutica que é discutida com o paciente. Consoante os casos, as intervenções terapêuticas poderão variar entre diversos tipos de treinos, quer físicos, cognitivos, sensoriais, que permitem desenvolver as capacidades necessárias.
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Treino de atividades da vida diária
Manutenção das capacidades remanescentes e recuperação/estimulação de capacidades latentes para a realização de atividades de vida diária com vista a promover a independência/autonomia.
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Treino Cognitivo
Estimulação das componentes cognitivos, nomeadamente atenção, memória, raciocínio, concentração, planeamento, organização, orientação no tempo, espaço e pessoa.
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Promoção de competências motoras
Estratégias para melhoria ou compensação de coordenação motora fina e global, equilíbrio, dominância lateral, amplitude do movimento, postura, força muscular e resistência ao esforço mantido.
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Promoção de competências sensoriais
Estimulação das componentes sensoriais, nomeadamente tacto, olfacto, paladar, visão, audição,vestibular e propriocepção.
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Valorização das reminiscênciais e Identidade pessoal
Valores e crenças pessoais, profissionais e familiares, preferências e aversões, factos.
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Promoção de competências de expressão emocional e afectiva
Desenvolvimento de atividades de lazer e produtivas de gosto pessoal.